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Lucas Oliveira conta sobre a sua experiência de estudar na Austrália e viver em Brisbane

  • Writer: latinoblog
    latinoblog
  • Feb 13, 2015
  • 3 min read

Lucas Oliveira estudou na University of Queensland pelo Ciência sem Fronteiras e durante o seu intercâmbio, ele recebeu o certificado de excelencia acadêmica da universidade, o Study Abroad Dean's Commendation for Academic Excellence

Lucas conversou com a gente sobre todo o processo, desde a aplicação para o Ciência sem Fronteiras até a sua ida efetiva à Austrália. E, claro, como foi seu intercâmbio:

LAE: Em termos gerais, como foi sua experiência na Austrália?

Meu intercâmbio na Austrália foi sem dúvida uma das melhores experiências da minha vida. Um ano de muito aprendizado tanto no aspecto acadêmico quanto profissional, mas também uma oportunidade ímpar de conhecer e principalmente aprender com pessoas e culturas de todos os cantos do mundo. Foi certamente um ano de muito amadurecimento, muitas memórias boas e histórias pra contar e vários amigos que lá se tornaram uma grande família. Volto para casa já com saudade de tudo que vivi aqui.

Como foi o apoio da Universidade no que diz respeito ao seu período de adaptação na Austrália?

A University of Queensland (UQ) sempre se fez muito presente desde antes mesmo de nossa chegada. Recebíamos por email as informações e tudo era bastante claro. Uma vez na Austrália, buscaram-nos no aeroporto e organizaram várias palestras, que foram ministradas na semana de orientação, com dicas que iam desde como se adaptar às aulas e fazer trabalhos a como procurar por moradia e assinar um contrato de aluguel. Ao longo do ano, havia um setor dentro da própria universidade encarregado de ajudar os alunos nesses e em outros quesitos chamado Student Services que fornecia todo o suporte necessário.

Vc fez algum estágio na Austrália?

Realizei atividade de pesquisa na School of Population Health vinculada à UQ. Fiz parte de um grupo de pesquisas em Malária que coordenava um programa de controle e eliminação da doença em 16 países da Ásia e do Pacífico (APMEN). Foi uma experiência fantástica poder trabalhar com profissionais renomados na área de doenças infecciosas e particularmente por se tratar de uma doença com alta prevalência também no Brasil, o que tornou o trabalho ainda mais gratificante.

O que vc diria para quem está indeciso se vai para Austrália ou não?

Eu diria pra ir e ir depressa! A Austrália é um país excelente: é altamente desenvolvido e permite uma qualidade de vida muito boa; possui universidades em posições de destaque em rankings internacionais; possui um clima agradável e não tão diferente do que estamos acostumados; está cheio de belezas naturais incríveis e para todos os gostos (praias, montanhas e desertos) e possui uma população receptiva e culturalmente muito diversa.

O que o estudante, que optar por ir para Austrália, irá vivenciar em termos de recursos tecnológicos, contato com professores nas Universidades, métodos de estudos, infra estrutura, etc?

Irá encontrar universidades muito bem equipadas com laboratórios de última geração e bibliotecas de altíssimo nível. O contato com professores é amigável e se a turma não for tão grande certamente haverá aproximação. Caso contrário, são normalmente bastante atenciosos em conversas por email. O método de estudo é bastante diferente do que estamos acostumados. A carga horária dentro de sala de aula é menor que a do Brasil, ao passo que sempre temos muitos trabalhos pra fazer extra-classe. São muito rigorosos com formatação de trabalhos, padrões de referências e plagiarismo e se espera uma noção maior de independência e pró-atividade do aluno na realização de suas atividades.

Como vc acredita que essa experiência contribuirá para o seu crescimento profissional?

Em primeiro lugar, pelo aprendizado da língua. Em praticamente todas as áreas o domínio do inglês é fundamental, mas particularmente na Medicina em que a maior parte das descobertas e estudos são publicados em inglês. Em segundo lugar, por ter vivenciado um método totalmente diferente de ensino e ter realizado pesquisa, os quais me fizeram abrir os olhos para muitos temas na área de saúde. Finalmente, pelo crescimento e amadurecimento pessoal. Volto para casa com uma bagagem cultural e uma compreensão de diferenças que certamente me ajudarão a ser um médico melhor no futuro.

Como vc qualificaria o suporte que a LAE lhe deu durante todo processo de ida para o país?

Qualifico como excelente e só tenho a agradecer a LAE pelo apoio ao longo do processo. Em meio a tantos bolsistas, sempre estiveram prontos e dispostos a nos ajudar no que fosse necessário. Meu sincero obrigado!

Obrigada a você Lucas, por ter aproveitado ao máximo a oportunidade de estudar na Austrália através do Ciência sem Fronteiras.

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