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Bruna Maganhe, estudante da UQ pelo Ciência sem Fronteiras fala sobre a experiência de estudar na Au

  • Writer: latinoblog
    latinoblog
  • Feb 3, 2015
  • 5 min read

Bruna estudou na University of Queensland pelo Ciência sem Fronteiras e ainda fez seu estágio no Brisbane Lone Pine Koala onde cuidava de animais nativos da Austrália

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A estudante da UQ, Bruna Maganhe, estudou na Austrália através do Ciência sem Fronteiras, e além de fazer parte de seu study abroad, ela passou o seu summer breack cuidando de animais nativos da Australia e aprendendo sobre como lidar com eles no Brisbane´s Lone Pine Koala Sanctuary.

Bruna estuda ciência animal e fez parte do programa de preparação para estágio, coordenada pelo UQ Global Engagement, Australian Internships e UQ Business School.

Fizemos uma entrevista com a Bruna que, muito solicita, nos contou TUDO sobre a sua vivência no país. Veja:

Bruna: Durante meu intercambio morei em Brisbane (que por sinal é uma cidade maravilhosa!) e estudei na universidade de Queensland (UQ). Minha experiência aqui foi muito proveitosa. O País, no geral, é super seguro, o que te permite conhecer vários lugares mesmo que sozinho ou sem saber exatamente para onde está indo. Os costumes são diferentes dos Brasil e as pessoas possuem um modo de pensar e agir MUITO diferentes.

As primeiras semanas foram uma loucura - principalmente quando se chega aqui e não se fala inglês. Chega a ser desesperador. Mas no geral, achei que isso foi a melhor coisa que aconteceu. Em duas semanas, já estava resolvendo problemas sozinha em outra língua, mesmo que com ajuda da mímica. No meu caso, como eu não falava inglês antes, eu ganhei um curso de inglês de 6 meses antes da faculdade. Nesse curso, basicamente, a gente aprende como é a vida na universidade, os tipos de trabalho, COMO escrever os trabalhos (que é bem diferente do Brasil.). Os professores eram ótimos (e adoravam os brasileiros por sermos mais participativos). Foi uma ótima experiência, e ainda mantenho contato com alguns professores que acabaram se tornando amigos.

No geral, a Austrália (Brisbane, principalmente) é um ótimo lugar para se morar, conhecer lugares e pessoas (mesmo os brasileiros que moram aqui), aprender coisas novas, trabalhar, e reconhecer os aspectos bons do nosso próprio país (várias pessoas de diferentes nacionalidades ressaltaram algo no Brasil que antes eu nunca tinha dado valor).

Tive a oportunidade de conhecer e trabalhar com pessoas muito interessantes e cheias de conhecimento para compartilhar, conheci lugares incríveis, e ao mesmo tempo, aprendi a dar valor em pequenas coisas do Brasil que antes eu não dava tanta importância, como por exemplo o jeito caloroso e amigável dos brasileiros (e à comida! Nada tem gosto, e eles chamam salsicha e pão de forma de churrasco...rs).

A experiência na universidade também foi super bacana. Fiz cursos muito interessantes, os quais não são oferecidos em minha faculdade no Brasil, e vão com certeza, fazer a diferença um dia.

LAE: Como foi o apoio da Universidade no que diz respeito ao seu período de adaptação na Austrália?

Bruna: Logo que cheguei aqui comecei o curso de inglês na própria faculdade. Durante o curso, os professores sempre nos falavam sobre os aspectos positivos e negativos do país, levando para as aulas tópicos de discussão como esportes, cultura, política, clima, leis; tudo que nos deixasse mais inteirados em o que a Austrália realmente é. Além disso, aulas diferenciadas em “sotaque australiano” foram muito úteis (agora, durante o estágio, eu sinto que eu não entenderia metade do que meus supervisores dizem se não fossem por essas aulas especiais..).

Fora o curso de inglês, na O’week, a semana que antecede o começo das aulas, a universidade disponibiliza várias palestras sobre a vida na Austrália, o que esperar dos australianos, as leis básicas, os costumes e tudo mais.

LAE: O que vc diria para quem está indeciso se vai para Austrália ou não?

Bruna: Pare de pensar, e venha. rs Eu fiquei muito indecisa quando escolhi vir para a Austrália – mesmo quando já estava aqui continuava pensando se essa teria sido a melhor escolha.

Mas foi. Hoje tenho certeza que foi. A Austrália tem lá seus problemas, tem cidades nas quais eu nunca moraria, mas no geral, é um lugar maravilhoso que todos deveriam ter a chance de conhecer. Por ser tão longe do Brasil, acho que se não fosse por esse intercambio, eu nunca chegaria a cogitar a ideia de uma visita. E hoje, não vejo a hora de poder voltar e trazer minha família para conhecer tudo que eu conheci e amo nesse lugar. O melhor de tudo? Nunca me senti longe de casa. O clima e a paisagem, sempre me fizeram me sentir em casa, uma vez que são muito semelhantes ao Brasil.

LAE: O que o estudante, que optar por ir para Austrália, irá vivenciar em termos de recursos tecnológicos, contato com professores nas Universidades, métodos de estudos, infra estrutura, etc?

Bruna: A universidade que eu estudo (UQ) é bem diferente do que eu estava acostumada. A presença nas aulas não é obrigatória (o que torna as aulas muito mais proveitosas, uma vez que somente a pessoas realmente interessadas estarão presentes), e as aulas são todas gravadas e disponibilizadas via internet para todos os alunos. O fato de ter as aulas gravadas ajuda muito – principalmente quando a aula está em outra língua e o professor fala super rápido -, dando a oportunidade de rever o conteúdo quantas vezes quiser. Os laboratórios são muito bem equipados, e os alunos no geral, podem manusear os equipamentos durantes as práticas. As aulas práticas são bem elaboradas, muito interessantes, e somam muito nas habilidades em laboratório, uma vez que são os próprios alunos participam praticamente todo o processo. O contato com os professores é também um grande diferencial. Os professores aqui não serão tão amigáveis ou próximo dos alunos como no Brasil. No geral, nem ao menos saberão seu nome, ou se você e ou não australiano. O contato com eles vai depender de você; se você se dispuser a procurá-los durantes as práticas ou viagens técnicas, eles te responderão toda e qualquer pergunta. Caso contrário, você continuará sendo mais um rosto estranho nas aulas.

LAE: Como vc acredita que essa experiência contribuirá para o seu crescimento profissional?

Bruna: O processo de se mudar para um país (ainda mais a Austrália – longe de TUDO e TODOS) muda a vida de uma pessoa por inteiro. Ao vir pra cá, eu imaginava que aprender outra língua e ter um estudo complementar em uma excelente universidade seriam os maiores ganhos que eu teria profissionalmente. Agora eu vejo, que não só o conhecimento contribui para essa soma. A independência adquirida aqui é gigantesca. Você não tem opção. Precisa aprender a pensar rápido e começar a resolver seus problemas como nunca havia feito antes. No Brasil sempre morei com meus pais, e aqui, de uma hora para outra, estava resolvendo contratos de aluguel, cartões de banco e pagando contas (em outra língua!). O crescimento pessoal que tive na Austrália certamente fará muita diferença em minha vida profissional. Além disso, a experiência que tive no estágio de verão foi muito enriquecedora, e também terá peso no crescimento profissional adquirido por aqui.

LAE: Como vc qualificaria o suporte que a Latino Austrália lhe deu durante todo processo de ida para o país?

Bruna: A LAE facilitou muito todo o processo de vinda para o exterior. Desde contato com a universidade, visto, passagens, VTMS, tudo. Eu não teria a mínima noção de onde começar, uma vez que nunca havia saído (ou imaginado que um dia iria sair) do país. Além de todo o suporte, a equipe sempre foi paciente e proativa em responder todas as dúvidas que tive, não só o processo de vinda, mas por todo o período do intercâmbio.

Fonte: UQ e colaboração da estudante Bruna Maganhe

 
 
 

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